Fui diagnosticado com síndrome do pânico e, em seguida, acometido por depressão grave. Isso foi há quase 15 anos. Os sintomas sempre existiram, desde minha infância, e tornaram-se menos discretos com o passar do tempo. Eu era incapaz de descrevê-los e não existia internet. O assunto era um tabu e a informação restrita a médicos. Os outros achavam que era frescura, chamavam meus colapsos de "pirepaques" ou "tremeliques". Lembro-me de ter feito eletroencefalograma, para verificar se tinha problemas neurológicos.
Ninguém ventilava a hipótese dos sintomas serem psiquiátricos, pois esse assunto era apavorante. Passei por péssimos bocados. Ao receber o diagnóstico de pânico, tentei superar os sintomas só com força de vontade, claro que sem sucesso. Sofri muito e à toa por causa disso: se arrependimento matasse...
Após o início da medicação prescrita, as crises foram se espaçando e a depressão melhorando. Se fosse em outra época, acreditem, certamente seria internado num hospício. Agradeço a Deus, todos os dias, pela evolução da medicina.
Estava em busca de uma palavra de solidariedade do que estou sentindo. Foi quando me deparei com o seu blog.
ResponderEliminarVocê sente o que estou sentindo, me entende. Obrigada.
Cecilia,
EliminarDá conversa comigo lá no meu blog, fala um pouquinho de sua experiencia.
http://falandosobrepanico.blogspot.com.br/
Obrigada por ser tão sensível com suas palavras, tenho depressão, me corto, e as vezes só quero dormir e chorar. Como posso ser assim?
ResponderEliminarOlá, Thaís. Querida às vezes esse pensamento passa pela minha cabeça, mas cheguei a conclusão que estamos nos fazendo a pergunta errada. Devemos nos perguntar como podemos seguir nossa vida com a depressão. É possível. Se quiser conversar mande-me um email gikamborba@gmail.com
ResponderEliminarTudo sobre ansiedade no blog ansiedade
ResponderEliminarEscrever um blog é mais terapêutico do que procurar um médico.
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